A Haley Davidson Footwear é uma das mais recentes a ingressar no portfólio da Arquegym, por se tratar de uma marca muito conhecida por quem procura botas com estilo casual e tem o espirito aventureiro e que usam tudo que se refere a marca já tão conceituada no mundo das duas rodas, não poderia faltar em nossa loja.
Adrenalina, liberdade e muita atitude.
HISTÓRIA DA MARCA
O sucesso da HARLEY-DAVIDSON se deu
porque ela é a encarnação sobre rodas. Afinal, representa revolta,
liberdade e bandidagem no bom sentido. A esmagadora maioria de seus
clientes compra seu produto pelo conceito de rebeldia e liberdade, na
forma de uma motocicleta. É a única marca que conseguiu criar um nível
de fidelidade tão alto entre seus consumidores que alguns deles chegam a
tatuar seu logotipo em alguma parte do corpo. Hoje a marca é um ícone
americano, uma lenda, objeto de desejo e também símbolo de status. “Harley-Davidson não é uma motocicleta – é um estilo de vida”.
A história
Foi de um simples barracão, com três
metros de largura por nove metros de comprimento, e em cuja fachada
podia se ler o letreiro “Harley-Davidson Motor Company”,
localizado nos fundos da casa dos jovens irmãos Arthur e Walter
Davidson, na pacata cidade de Milwaukee, estado americano de Wisconsin,
que no dia 28 de abril de 1903 foram produzidas as primeiras três
motocicletas da marca. Na verdade uma espécie de bicicleta reforçada com
motor de 3hp, batizada com o sobrenome dos seus criadores: o desenhista
William S. Harley e o engenheiro Arthur Davidson, dois jovens colegas
de universidade e amigos de infância, que enfrentaram o desafio de
colocar um sonho em pé; em pé e rodando; rodando e encantando;
encantando e apaixonando. Na verdade, o sonho deles era apenas construir
artesanalmente um pequeno modelo de motocicleta destinado às
competições; mas se empenharam com tanto amor e comprometimento que mais
do que realizar um sonho e construir uma motocicleta, eles criaram, de
verdade, uma mística. Como o veículo se mostrou bom, eles construíram
mais dois exemplares. Dessas três motocicletas, uma foi vendida por US$
200 diretamente pelos fundadores da empresa para Henry Meyer, um amigo
pessoal deles.
Em Chicago, a primeira
concessionária nomeada pela marca, C. H. Lang, comercializou outra das
três motocicletas fabricadas. Os negócios começavam a evoluir, mas em um
ritmo lento. No entanto, no dia 4 de julho de 1905, uma motocicleta
HARLEY-DAVIDSON venceu, em Chicago, sua primeira competição, uma corrida
de 15 milhas – e isso ajudou a alavancar ainda mais as vendas da jovem
empresa. Enquanto isso, na cidade de Milwaukee, o primeiro trabalhador
da empresa foi contratado em tempo integral. Com as vendas em ascensão e
depois de conseguir um empréstimo bancário, os jovens empreendedores
decidiram abandonar as acanhadas instalações iniciais e se instalaram em
um armazém muito maior, com melhores condições de trabalho, localizado
no centro da cidade. Mais cinco funcionários foram contratados para
trabalhar lá em tempo integral. Assim, em 1906, teve início oficialmente
a produção de motocicletas carinhosamente apelidadas de Silent Gray Fellow. O nome provinha de Silent (Silenciosa) devido à condução suave que os amortecedores proporcionavam, Gray (cinzenta) pela sua austera pintura e única cor disponível, e Fellow
(amiga), que sugeria uma amizade entre o homem e a máquina, pois a
motocicleta ganhou reputação de ser uma companheira confiável na
estrada.
Ainda em 1906 a marca produziu o seu
primeiro catálogo promocional. O nome HARLEY-DAVIDSON MOTOR COMPANY foi
adotado oficialmente no dia 17 de setembro de 1907. Foi também neste
mesmo ano, sob a presidência de Walter Davidson, irmão de Arthur, que
uma motocicleta HD foi inscrita na primeira corrida organizada pela
recém-criada Federação Motociclista Americana. A experiência se mostrou
um sucesso estrondoso, pois o próprio Walter bateu os oitenta
competidores, que representavam pelo menos vinte marcas diferentes.
Em 1909, a marca apresentou a sua
primeira grande evolução tecnológica no mercado de duas rodas: o
lendário motor V-Twin, com dois cilindros em “V”, inclinação de 45º e
capaz de desenvolver 7cv – uma potência considerável para aquela época. A
fabricação desses motores era simples e muitas outras empresas o
adotaram. O design foi um sucesso e passou a ser o motor clássico da
marca. Cerca de 1.100 unidades da motocicleta HARLEY-DAVIDSON V-8 foram
vendidas. Em 1912, foi iniciada a construção definitiva da fábrica
localizada na Avenida Juneau, centro da cidade de Milwaukee, e
inaugurada uma área exclusiva de peças para reposição e acessórios. A
primeira exportação de suas motocicletas ocorreu ainda nesse ano para o
Japão. Nesta época a empresa já possuía 200 concessionárias autorizadas
espalhadas pelos Estados Unidos. Em 1916, o presidente dos Estados
Unidos enviou seu principal general em cima de uma HARLEY-DAVIDSON para
acabar com as estrepolias de Pancho Villa na fronteira mexicana.
Antes de cair nas graças dos
estradeiros, a HARLEY-DAVIDSON foi usada como meio de transporte na
Primeira Guerra Mundial. Algumas delas eram equipadas com “sidecars” tão
sofisticados que possuíam armas automáticas acopladas. Durante o
conflito, a empresa recebeu do exército americano uma encomenda de
aproximadamente 20 mil unidades. Um soldado americano, o cabo Roy Holtz,
pilotando uma HARLEY-DAVIDSON equipada com sidecar foi o primeiro a
entrar em território alemão, um dia após a assinatura do armistício. Em
1920, a HARLEY-DAVIDSON já era a maior fabricante de motocicletas do
mundo, possuindo concessionárias em 67 países e uma produção superior a
28.000 unidades. Além disso, a equipe de corrida da HARLEY-DAVIDSON, que
já era conhecida como “The Wrecking Crew” (“Equipe de
Demolição”), se tornou tão dominante nas pistas americanas, daí a origem
do nome, que adotou um pequeno porco como sua mascote. Assim que a paz
se estabeleceu definitivamente, a marca voltou às pistas em 1921, e se
tornou a primeira equipe a vencer uma prova de velocidade a mais de 100
milhas por hora. Nesta década a empresa introduziu muitas inovações,
como por exemplo, em 1925, com o tanque de combustível em forma de gota
de lágrima (antes era achatado), conhecido como “Teardrop”, que se tornou marca registrada da HARLEY-DAVIDSON, além de freio na roda dianteira.
A primeira ameaça ao futuro da
empresa foi a crise de 1929. No período da Grande Depressão Americana,
as vendas despencaram em 20%, fazendo com que a empresa tivesse que
mudar a cor original das motos, o verde oliva, para cores mais atuais,
como algumas combinações de duas cores no tanque, ou algumas em sólidas
cores art-déco com uma águia pintada, fazendo com que a HARLEY-DAVIDSON
se adaptasse melhor ao mercado. Durante a Segunda Guerra Mundial, a
empresa forneceu 70 mil motocicletas e sidecars para o exército
americano e seus aliados, sendo desenvolvido inclusive um modelo
especial para os combates, o XA 750, que era equipado com um propulsor
horizontal com cilindros opostos, destinado principalmente para uso no
deserto. Quando o conflito acabou, o mercado americano emergiu, depois
de anos de retração por causa da guerra, e todos aqueles que haviam
lutado se tornaram os principais compradores das HARLEY-DAVIDSON,
desejando reviver o espírito da lendária motocicleta como civis. Esses
veteranos ajudaram a construir o mito HARLEY-DAVIDSON pilotando suas
motos com um forte orgulho americano, que, para alguns, seria a
lembrança dos amigos que lutaram com eles lado a lado, mas morreram pela
liberdade do país.
Em 1946 foi produzida a WR 750
Flathead que se mostrou uma das melhores motos de competição já
construídas. Pouco depois, em 1948, as melhorias nos motores 1000 e
1200, fez surgir o lendário “Panhead”, um
motor de 74 centímetros cúbicos com válvulas hidráulicas e cabeças de
alumínio, que levou a produção a atingir 31.163 unidades. No ano de
1953, com o fechamento da marca Indian, a HARLEY-DAVIDSON se tornaria a
única fabricante de motocicletas dos Estados Unidos pelos próximos 46
anos. Os anos dessa década foram tomados pelo espírito das motocicletas
HARLEY-DAVIDSON. Como as máquinas deveriam ser cada vez mais potentes,
as motocicletas foram se tornando mais leves, perdendo o para-lama
dianteiro e os acessórios. Os guidões começaram a assumir a forma de
forquilha. Um novo modelo, conhecido pelo nome de Chopper,
tornou-se muito popular. Nesse momento, as HARLEY-DAVIDSON já eram uma
instituição americana, aparecendo em filmes de Hollywood ao lado de
grandes protagonistas. Nos anos de 1960, as marcas japonesas, já
reestruturadas, ganharam força em todo o mundo e a HARLEY-DAVIDSON
sentiu o golpe da concorrência. A Honda lançou os modelos “leves”,
enquanto a Kawasaki e a Yamaha entraram pesado no mercado americano.
Paradoxalmente, nesse período, a empresa consolidou sua fama
internacional, pegando carona nos movimentos alternativos que pregavam
liberdade, paz e amor.
Uma nova e turbulenta fase na
história da empresa começou em 1965. Com a abertura das suas ações na
Bolsa de Valores, terminava o controle familiar na empresa. Vivendo uma
decadência, em 1969, a já mítica empresa foi comprada pela American Machine and Foundry
(AMF), um tradicional fabricante de produtos de lazer, que investiu US$
60 milhões no aumento de produção, exclusivamente para enfrentar as
motocicletas japonesas. Mas, apesar das vendas aumentarem e do governo
americano entrar na briga contra as rivais japonesas, taxando a
importação de motos, a empresa não saiu do vermelho. A produção, na
década de 1970, passou de 15.000 para 75.000 unidades ao ano, atingindo
um volume muito alto, mas deixando de lado o mais importante: a
qualidade de seus produtos. As motos chegavam a sair da fábrica já
vazando óleo. Um negociante de Nova York conta que era impossível sair
do lado leste de Manhattan para o lado oeste sem um kit de ferramentas. A
qualidade ficava cada vez pior, mas sua demanda continuava alta, até o
crescimento das empresas japonesas, que foram responsáveis pela tomada
de grande parte do mercado americano e mundial. No dia 26 de fevereiro
de 1981, uma nova tentativa de salvar a marca: 13 executivos se uniram
para comprar a marca da AMF. Entre eles, estavam William G. Davidson,
neto de um dos fundadores, Vaughn Beals e Richard Teerlink. Para
celebrar esse acontecimento eles fizeram uma viagem de moto da cidade de
York à Milwaukee, sede da empresa. A frase “The Eagle Soars Alone” (A águia voa sozinha) se tornou o grito de guerra para celebrar a aquisição.
O passo seguinte foi convencer o
governo a impor cotas ainda mais pesadas de importação para as motos
japonesas com motores acima de 700 cc, o que lhes deu tempo suficiente
para reerguer a empresa: adaptaram-se aos métodos de controle de
qualidade e produção de seus concorrentes japoneses, reinventaram seu
processo de fabricação e melhoraram o produto. As coisas começaram a
melhorar em 1983, com um pequeno e tímido aumento nos lucros. O futuro
se mostrava cada vez melhor e, em 1984, a empresa teve um lucro de US$
3.9 milhões. Dois elementos foram fundamentais para esse regresso
glorioso: o lançamento de uma nova versão do motor V-Twin, batizado de
Evolution, que exigiu sete anos de pesquisa e desenvolvimento dos
engenheiros da empresa; e o trabalho realizado por Willie G. Davidson à
frente do departamento de projeto e responsável pela nova imagem da
HARLEY-DAVIDSON. Em 1987 a empresa surpreendeu o mercado. Confiante na
sua capacidade de competir com as motocicletas estrangeiras, solicitou
novamente ao governo federal que retirasse a tarifa de importação das
motos importadas um ano antes do que estava programado. Foi uma medida
absolutamente inédita no país até então. A repercussão deste ato foi tão
forte que levou o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, a
realizar um tour pelas instalações da empresa e declarar publicamente
que era um fã da HARLEY-DAVIDSON. Foi o suficiente para dar novo fôlego à
marca. Se em 1982, a participação da marca no mercado americano era de
aproximadamente 15%; em 1997 chegou a 49%, quando a empresa alcançou
vendas recordes atingindo 132 mil unidades no mundo.
O uso inteligente da marca permitiu que a empresa ingressasse em novos mercados, comercializando desde roupas, como as tradicionais jaquetas de couro, botas, luvas até desodorantes, perfumes e acessórios com a grife HARLEY-DAVIDSON. Mais recentemente, com a grave crise mundial e a queda vertical das vendas, a empresa adotou a estratégia de focar investimento na marca HARLEY-DAVIDSON, encerrando as atividades da marca BUELL e vendendo a italiana MV Augusta. No início de 2011, após uma longa batalha judicial com o antigo distribuidor, a empresa assumiu oficialmente suas operações no Brasil. Dentre as ações realizadas no país, ocorreu a nomeação de novas concessionárias da marca, que atendam às necessidades de seus consumidores, oferecendo uma cobertura sólida e de acordo com os padrões mundiais da HARLEY-DAVIDSON.
Apesar de não ter asas, uma HARLEY-DAVIDSON proporciona voos de liberdade que só os apaixonados por essa lendária motocicleta conseguem descrever. Não é à toa que a marca chega aos seus 110 anos, em 2013, consagrada como um ícone americano, imortalizado desde a luta dos Estados Unidos contra os aliados de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial até ser pilotada pelo ultranacionalista Capitão América. E para comemorar essa data história a marca realiza uma série de eventos e festas em diversas partes do mundo, desde o Tibete, passando por Austrália, México, Itália e Brasil, entre outros países. Tudo para celebrar não somente o seu aniversário como também a fidelidade de pessoas que nem sequer são proprietárias de uma motocicleta da marca. Em São Paulo, a festa aconteceu no dia 1 de junho, no Anhembi, em São Paulo, com direito a shows de rock e até a presença de Bill Davidson, bisneto de um dos fundadores da empresa e hoje vice-presidente do Museu Harley-Davidson.
A linha do tempo
1911
● O motor F-HEAD se torna padrão nas motocicletas HD.
1912
● Formação do Departamento de Peças e Acessórios.
1913
● Formação do Departamento de Competição, sob o comando de Bill Harley.
1914
● Os primeiros Sidecars são vendidos pela marca.
● A HARLEY-DAVIDSON é um dos primeiros fabricantes de motocicletas a mudar as correias de transmissão de couro para cadeias.
● Pedais de freio e embreagem estão disponíveis nos motores F-Head de um e dois cilindros.
1916
● Publicação da primeira edição da ENTHUSIAST,
a revista oficial da HARLEY-DAVIDSON. Foi nesta revista, em 1956, que o
então jovem astro Elvis Presley posou para a edição de maio com uma
HARLEY-DAVIDSON modelo KH. Hoje em dia, cada edição tem tiragem superior
a 1 milhão de exemplares.
1917
● Criação do The Quartermasters School,
departamento voltado para treinar mecânicos militares para as
motocicletas HD. Mais tarde esse departamento se tornaria a Service
School e atualmente é conhecida como UNIVERSIDADE HARLEY-DAVIDSON, onde mecânicos de concessionárias americanas ainda são treinados.
● Início oficial das vendas de bicicletas com a marca HARLEY-DAVIDSON.
1919
● Lançamento do modelo SPORT
equipado com um motor de 37 polegadas cúbicas com cilindros opostos,
que conquistou uma enorme popularidade em outros países. Único não
somente pela configuração dos cilindros, que eram retos e opostos, o
modelo adquiriu a reputação de ser estranhamente silencioso.
1922
● O primeiro motor em V de 74 polegadas é utilizado nos modelos JD e FD.
1928
●
O primeiro motor HD de duplo comando foi disponibilizado ao público nas
motocicletas da série JD. Essa moto era capaz de atingir uma velocidade
final de 140km/h a 160km/h.
1929
● O motor bicilíndrico em V de 45 polegadas, que depois passou a ser conhecido como FLATHEAD,
foi introduzido no modelo D. Este motor provou ser tão confiável que
variações dele são encontradas em motocicletas HD até 1973.
1932
● Lançamento dos primeiros triciclos da marca.
1933
●
Um desenho de uma águia art-déco é pintado em todos os tanques de
gasolina. Isso marcou o começo das pinturas nas motocicletas
HARLEY-DAVIDSON (com exceção de pinturas por encomenda). A decisão de
estilizar as motos foi tomada, em parte, para estimular as baixas
vendas, causadas pela depressão que assolava a economia americana.
1936
● Lançamento do modelo EL,
equipado com motor de 61 polegadas, com válvulas laterais. Com maior
potência e mudanças audazes de desenho, a motocicleta ganha o apelido de
Knucklehead, devido ao formato das tampas dos
cabeçotes. Esta moto foi considerada uma das mais importantes lançadas
pela empresa em sua história.
1947
● A empresa começa a vender o que se tornaria a clássica jaqueta preta para motocicletas.
1948
●
Novas características são adicionadas aos motores de 61 e 74 polegadas
com válvulas sobrepostas, incluindo cabeçotes de alumínio e lifters de
válvula hidráulicos. Também eram novidade as rocker covers, ou tampas
dos cabeçotes, cromadas, de uma única peça, com formato de formas de
bolo. O apelido PANHEAD (cabeça-de-panela) seria,
então, apenas lógico, já que o formato peculiar de seus cabeçotes era
semelhante a panelas de ponta cabeça.
1952
●
Lançamento do modelo K de válvula lateral com motor e transmissão
integrados, para competir com modelos menores e esportivos, vindos da
Grã-Bretanha. Esse modelo eventualmente evolui para o que agora é a
Sportster.
● Lançamento do modelo HYDRA-GLIDE, a primeira motocicleta da marca batizada com um nome, e não com números, como acontecia até então.
1957
● Introdução da SPORTSTER,
equipada com um motor de 55 polegadas, com válvulas sobrepostas. Em
apenas um ano, ficou conhecida como a primeira das Superbikes, que
inaugurou uma nova era das motocicletas consideradas peso pesado. Até
hoje, este nome desperta paixões entre os fãs da marca.
1958
● Introdução do modelo DUO-GLIDE com suspensão e freios traseiros hidráulicos.
1960
● Lançamento da TOPPER, primeira scooter produzida pela empresa.
1965
● Lançamento do modelo ELECTRA-GLIDE,
substituindo o modelo Duo-Glide, e trazendo como inovação a partida
elétrica, recurso que pouco tempo depois chegaria também à linha
Sportster.
1966
● O primeiro dos motores SHOVELHEAD
foi introduzido nos modelos Electra Glide. O motor ganhou esta
designação porque seus cabeçotes lembravam o formato de uma pá de
carvão.
1971
● Introdução do modelo FX 1200 SUPER-GLIDE, apelidado de “Rei da Estrada”,
marcando a entrada da empresa no segmento de motocicletas de passeio,
com um motor de 80 centímetros cúbicos e isolador de vibrações. Batizada
de cruiser e destinada às longas viagens, nascia um produto feito sob
medida para atravessar com conforto e segurança as imensas estradas
americanas.
● Lançamento das primeiras motos de neve (snowmobiles) da empresa.
1977
● Lançamento da FXS LOW RIDER,
que possuía guidão reto, motor e pintura exclusivos, e fazia jus ao
nome, acomodando o piloto em uma posição mais baixa que o comum.
1979
● Introdução do modelo FAT BOB FXEF, que recebeu este nome em virtude de seus tanques de combustível duplos (FAT) e seu para-lama cortado (BOB).
1980
● Em homenagem ao histórico rali de Sturgis, lançamento do modelo FXB STURGIS, que vinha equipado com correia na transmissão, acessórios em cromo preto e motor de 80 polegadas.
1982
● Mais inovações demonstram um novo compromisso com a qualidade, como as FXR/FXRS SUPER-GLIDE II, com isolamento de borracha, caixa de cinco marchas e o quadro prensado e soldado para os modelos Sportster.
1984
● Introdução do modelo SOFTAIL
com o motor V2 Evolution de 1340cc, cuja particularidade era tirar o
máximo de rentabilidade com o mínimo de manutenção ganhando mais força à
medida que aumentava a velocidade. A principal característica deste
modelo era o método de esconder os amortecedores traseiros, o que
estabeleceu uma tendência no mercado.
1988
● Lançamento da SPORTSTER 1200 cilindradas.
●
Pela primeira vez o museu itinerante HARLEY-DAVIDSON (uma enorme
carreta) bota o pé na estrada para mostrar aos fãs as relíquias,
motocicletas clássicas e a rica história da marca.
1990
● Introdução do modelo FAT BOY,
que logo se tornou uma lenda no design atual das motocicletas. O nome
vem do enorme pneu traseiro, uma das características marcantes da moto
que conquistou os mais exigentes admiradores da marca pelo seu desenho
inovador, aros originais e inconfundível carisma. A motocicleta, que
agora vem equipada com motor de 1.584 cilindradas e pneu traseiro 200
mm, a fez parecer mais “bandida” ainda. Motor que sobra em potência,
muita agilidade e visual incrível. Assim é a FAT BOY, um dos modelos
mais vendidos da marca no mundo.
1991
● Lançamento da linha DYNA com a estreia da FXDB Dyna-Glide Sturgis.
1994
● Lançamento da clássica FLHR ROAD KING.
1995
●
As motos do modelo Ultra Classic Electra Glide são equipadas pela
primeira vez com injeção eletrônica sequencial de combustível.
1997
● Introdução do modelo HERITAGE SPRINGER, a versão peso pesado da Softail.
1999
● Introdução dos motores TWIN CAM, cujo nome deve-se ao fato de possuir dois comandos no bloco para acionar as válvulas.
2000
● Lançamento da FXSTD SOFTAIL DEUCE para o imediato deleite dos motociclistas e da imprensa especializada.
2001
● Lançamento dos motores REVOLUTION, cujo ângulo do ”V” era de 60° em vez de 45°.
● Lançamento do modelo V-Rod,
uma das motocicletas mais ousadas da marca em todo o mundo, com design
futurístico e motor desenvolvido em parceria com a alemã Porsche.
Trata-se de um motor dois cilindros em “V” de 1.130 cm³ de cilindradas e
115 cavalos de potência. O modelo foi o primeiro da história da marca a
ser equipado com motor refrigerado à água.
2004
● Lançamento da FLHRSI ROAD KING CUSTOM, que devido a sua suspensão traseira mais baixa e o guidão largo, trouxe um ar praiano para uma HARLEY-DAVIDSON clássica.
2006
● As primeiras transmissões de 6 marchas passam a equipar a linha DYNA, que ganha mais um modelo: FXDBI STREET BOB.
● Lançamento da STREET GLIDE, uma motocicleta estradeira que também anda bem nas ruas da cidade. Atualmente é o modelo da empresa mais vendido no mundo.
2008
● As motocicletas da linha Touring passam a ser equipadas com acelerador eletrônico.
● Lançamento da FXCW SOFTAIL ROCKER, uma moto ao estilo Long & Low
(longa e baixa), na qual o banco fica a apenas a 622 mm do chão,
fazendo com que seja uma das mais baixas do segmento, e a mais baixa de
toda a linha HD.
2010
● Lançamento da XL FORTY-EIGHT,
nova representante da linha Sportster, a mais acessível da marca. A
moto de visual retrô é equipada com um motor V2 de 1200cc com injeção
eletrônica, tanque de 7.9 litros, assento único e rodas de aro 16 de
aço.
2012
● Lançamento da DYNA SWITCHBACK,
equipada com um motor Twin Cam 96 de 1585cc e transmissão de seis
velocidades. O modelo conta com freios ABS e computador de bordo de
série. No visual, rodas de alumínio com cinco raios, farol amplo com
cobertura cromada integral e guidão recuado no estilo mini ape-hanger.
Um ronco inconfundível
Através de toda sua história, as
motocicletas da HARLEY-DAVIDSON têm sido conhecidas e ouvidas à
distância pelo ronco característico e inconfundível de seus motores.
Esse som é único graças à maneira que os motores são projetados. Em um
motor comum, o pistão passa pelo processo de admissão, compressão,
combustão e exaustão a cada duas rotações do eixo. Então, quando a
válvula de exaustão abre e os gases comprimidos no cilindro escapam, se
ouve um “pop”, denotando que se passou um ciclo de rotação do eixo. Num
motor de dois cilindros comum, os pistões são cronometrados para que um
exploda em uma rotação do eixo, e o outro na próxima, cada um explodindo
em movimentos individuais do eixo. O que faz uma HARLEY-DAVIDSON tão
especial, é que os pistões são conectados ao eixo de tal maneira, que
ambos explodem com 45° de diferença antes e depois de uma completa
rotação de 360° do eixo, dando o som de dois “pops” e então uma pausa. O
que se ouve é o inconfundível som “pop-pop”
de uma legítima HD, um verdadeiro musical clássico para deleite de seus
fãs. Em marcha-lenta, é possível ouvir o som “pop-pop” seguido por uma
pausa. Por isso, seu som é “pop-pop”...”pop-pop”...”pop-pop”. Este é o som exclusivo de uma HARLEY-DAVIDSON.
Marketing radical
A HARLEY-DAVIDSON talvez seja a
marca no mundo que melhor realize o marketing de relacionamento. Um
grande exemplo disso ocorreu no dia 3 de junho de 1998, quando uma
trovoada imensa partiu de um conjunto que lançava um brilho ofuscante de
cromados obscurecido por uma amálgama de blusões pretos. Eram mais de
50 mil membros do clube de proprietários de HARLEY-DAVIDSON no desfile
de celebração do 95º aniversário da empresa e 140 mil fãs espalhados
pela cidade de Milwaukee. Este é apenas um exemplo de que, se o
marketing de relacionamento radical se trata da criação de uma
comunidade que se une em volta de uma marca, deve haver poucos casos
como o da americana HARLEY-DAVIDSON.
Além disso, a empresa organiza o HARLEY DAYS,
um dos maiores eventos internacionais da marca aberto ao público.
Sucesso em países como Espanha, Croácia, Suíça, Alemanha, e mais
recentemente Brasil, o conceito deste evento é o intercâmbio de
experiências, para que isso se materialize e seja efetivamente marcante
para cada participante. O programa de cada evento inclui shows de
música, performances, exposições, concursos, atividades infantis,
visitas guiadas em pontos turísticos da cidade, test ride e desfile de
motos. Os membros do H.O.G. geralmente tem uma área exclusiva com um bar
customizado e pocket shows numa programação VIP.
Outro evento importante da marca foi lançado em 2008 com o nome de MILLION MILE MONDAY,
que tinha como principal objetivo fazer com que os proprietários de
HARLEY-DAVIDSON saíssem da garagem para celebrar a marca e a paixão pelo
motociclismo, independente do país ou do modelo de HD que pilotem. Em
2012, o evento, já renomeado como WORLD RIDE, bateu
recorde de quilômetros rodados (12.5 milhões), durante dois dias. O
Brasil teve papel determinante, alcançando a segunda posição, com
aproximadamente 673.000km entre os 66 países participantes, ficando
somente atrás dos Estados Unidos. Todo quilômetro percorrido pelos
participantes é computado por um contador online, onde um hodômetro
marca a distância coletiva viajada em tempo real.
Em 2006 a marca lançou um vídeo
institucional batizado de “Live by it”, que acabou se transformando em
uma cultuada oração para qualquer proprietário de uma HARLEY-DAVIDSON.
Nós acreditamos no nosso próprio caminho, não importa qual é o rumo que o resto do mundo está tomando
Nós acreditamos em resistir a esse sistema que foi construído para esmagar os indivíduos como insetos em um para-brisas
Alguns de nós acreditam no Homem lá de cima; todos nós acreditamos no homem que somos aqui embaixo
Nós acreditamos no céu, e não acreditamos em tetos solares
Nós acreditamos na liberdade
Nós acreditamos na poeira, nos búfalos, nos vales montanhosos, na vegetação rasteira e em pilotar em direção ao pôr do sol
Nós acreditamos em bolsas laterais, nós acreditamos que os caubóis é que sabiam das coisas
Nós nos recusamos a abaixar a cabeça para quem quer que seja
Nós acreditamos em roupas pretas, porque elas não demonstram sujeira... ou fraqueza
Nós acreditamos que o mundo está ficando muito monótono, e que nós não vamos ficar como ele
Nós acreditamos em pegar a moto e viajar por uma semana inteira
Nós
acreditamos em diversões de beira de estrada, hot-dogs de posto de
gasolina e em descobrir o que está acontecendo na próxima cidade
Nós
acreditamos em motores barulhentos, pistões do tamanho de uma lata de
lixo, tanques de combustível desenhados em 1936, faróis do tamanho dos
de uma locomotiva, cromo e pintura customizada
Nós acreditamos em chamas e em caveiras
Nós acreditamos que a vida é o que você faz dela, e nós fazemos dela uma viagem daquelas
Nós acreditamos que a máquina que você pilota diz ao mundo exatamente de que lado você está
Nós não nos importamos com o que os outros acreditam
Amém.
Um bando de apaixonados
Os executivos da empresa têm uma ligação praticamente siamesa com os seus clientes. Em 1983, eles fundaram o HARLEY OWNERS GROUP (mais conhecido como H.O.G.®),
que tinha como principal objetivo atrair novos clientes para o estilo
de vida que a marca acreditava ser o seu grande diferencial: pregando o
“andar de moto” como diversão para a família e uma maneira de conhecer o
mundo e se divertir. Isso deixava o cliente mais envolvido e o programa
se tornou, ao mesmo tempo, um diferencial para a marca e uma inovação
para o cliente, que passou a ter necessidade de consumir cada vez mais,
não somente motocicletas, como principalmente produtos variados da
marca, como por exemplo, capas de chuva, jaquetas, luvas, capacetes,
etc. Com a criação deste clube surgiu uma instituição que patrocina
ralis, organiza eventos e mantém os proprietários de HARLEY-DAVIDSON em
contato com a empresa e uns com os outros.
No primeiro rali organizado pelo
HOG, em 1984, estiveram presentes apenas 28 pessoas. Hoje são mais de 1
milhão de membros (estima-se que no Brasil seja aproximadamente 30 mil
pessoas), muitos deles facilmente identificáveis por uma aparência
durona e rústica, com suas jaquetas de couro, tatuagens e cabelo
comprido. O primeiro H.O.G. internacional foi fundado em 1991 na
Inglaterra. No mundo inteiro são mais de 1.400 deles. A fundação do
H.O.G. ajudou à regeneração da empresa, permitindo-lhe manter-se como
marca que perdura e perdurará. É uma turma cujo maior prazer é ir para
lá e para cá em estradas, sem destino, de preferência em bando, com
jaquetão de couro, calça jeans surrada e aquele olhar de desprezo para
os motoqueiros normais. Hoje em dia, o H.O.G. oferece aos seus membros
vantagens que cada vez mais alimentam à paixão por dirigir uma
HARLEY-DAVIDSON, tais como a revista HOG, encontros, passeios e eventos,
chapter locais, distintivos e emblemas, o programa de locação de motos
Fly & Ride, remessa de motocicletas e muito mais.
Uma estrela em Hollywood
Tão venerada quanto as badaladas
estrelas do cinema, a HARLEY-DAVIDSON sempre foi presença constante nos
filmes de Hollywood. Muitas vezes como companheira inseparável de
protagonistas marcantes. Como por exemplo, em 1953, no filme “The Wild
Ones” (O Selvagem), protagonizado por Marlon Brando e o modelo Hydra
Glide. Elas foram, inclusive, as companheiras de Peter Fonda e Dennis
Hopper no clássico filme “Easy Rider” (Sem Destino), onde foi
apresentado pela primeira vez o modelo CHOOPER, imortalizado com a
pintura da bandeira norte-americana no tanque. O modelo FAT BOY, que se
tornou popular quando utilizado no filme “Exterminador do Futuro II”, de
1991, estrelado por Arnold Schwarzenegger. Ou ainda o modelo V-Rod, que
se tornou célebre depois de ser uma das grandes atrações do filme
“X-Men - O Confronto Final”, onde era pilotado pelo personagem Ciclope
(interpretado por James Marsden). E outros modelos da lendária
motocicleta já circularam com destaque pelos estúdios de Hollywood, como
a FLSTF Fat Boy nos filmes Os Vingadores e Wolverine; a Softail
Springer Classic em Indiana Jones; a XL1200C Sportster Custom em
Motoqueiros Selvagens; a FXSTC Softail Custom em Robocop; a FXR Super em
Pulp Fiction, pilotada por Bruce Willis; a FLHTP Electra Glide em Na
Linha de Fogo; e mais recentemente a WLA 1942 no filme Capitão América, O
Primeiro Vingador, onde o herói dos quadrinhos, interpretado por Chris
Evans, defende a liberdade e a justiça pilotando uma HARLEY-DAVIDSON.
O museu do mito
Um verdadeiro templo para os fãs. Assim pode ser definido o Museu Harley-Davidson,
inaugurado oficialmente no dia 12 de julho de 2008 na sede da empresa
em Milwaukee, em uma deslumbrante área de 20 acres, com mais de 700
árvores nativas, lago, rio e em um parque aberto 24 horas. O museu,
12.000m² divididos por três prédios de tijolos pretos, aço galvanizado e
vidro, é um arquivo impressionante da história da marca e inúmeras
exposições são constantemente programadas. A primeira delas contou com a
réplica de uma pista que lembra as chamadas “corridas loucas”. Pistas
ovais feitas de tábuas de madeira, cheias de gordura, curvas com
inclinação de 45°, onde era possível atingir 190 km/h em motos sem
freios. Elas duraram pouquíssimo tempo por motivos óbvios. Neste templo
para o adoradores da marca estão expostas aproximadamente 450 clássicas
motocicletas fabricadas pela empresa. Entre elas está a mais antiga:
Serial Number One. Trata-se de uma espécie de protótipo com pedal e um
pequeno motor, construído pelos fundadores da empresa. De mais
“recentes”, há os modelos de serviço de três rodas, usados durante a
Grande Depressão, e os criados especialmente para a Segunda Guerra
Mundial. Também está no museu a moto KH vermelha e branca 1956 de Elvis
Presley, comprada alguns meses antes de estourar com a música
“Heartbreak Hotel”. Outros famosos também marcam presença virtual em
telas que exibem os momentos mais importantes da HARLEY-DAVIDSON no
cinema e na televisão.
Além disso, quem quisesse se tornar
um membro fundador poderia ter esta honra, pelo menos de certa forma. É
que até o final do ano de 2008, quem se associou ao museu, pagando taxas
que variavam de acordo com cada plano, teve direito a este título com a
honraria gravada em uma plaqueta de metal, ou como eles chamam, em um “dog tag”.
Expondo muito mais que a rica e mítica história da marca americana
através de fotos, vídeos, roupas, documentos raros e outros artefatos, o
local tem entre suas atrações a exibição dos componentes desmontados
que fazem parte das motocicletas e dos tradicionais tanques de gasolina
de modelos clássicos da marca. Além disso, a “Sala do Motor”
exibe em uma espécie de árvore genealógica a evolução dos motores que
impulsionam uma HRALEY-DAVIDSON, expostos em uma parede laranja. O museu
conta também com um restaurante que abriga 900 pessoas sentadas, um
badalado café, uma enorme loja (a maior do mundo), onde é possível
encontrar uma infinidade de produtos HARLEY-DAVIDSON, e um espaço para
eventos e espetáculos, desde casamentos a encontros de motos clube. E
para se sentir em casa – ou na estrada – de vez, o museu tratou de
colocar o característico ronco do motor em diversos locais para o
público ouvir. O museu atrai aproximadamente 450.000 visitantes por ano.
O icônico logotipo da marca HARLEY-DAVIDSON, chamado de “Bar & Shield”,
surgiu em 1908, quando foi usado como um adesivo, fixado na caixa de
ferramentas encontrada nas motocicletas HD. O nome Bar & Shield vem
do formato do logotipo que é constituído por uma barra (bar) onde está
escrito o nome HARLEY-DAVIDSON e um escudo (shield) onde se lê “Motor
Cycles”. Um pedido de registro da marca no U.S Patent Office com a data
de 30 de janeiro de 1930 alega que o “B&S” foi usado e aplicado
constantemente pela empresa desde 6 de maio de 1910. A primeira
associação com a cor preta e laranja para o logotipo Bar & Shield
data de 1922, quando peças e acessórios receberam embalagens com novo
design. A versão atual surgiu somente em 1965, substituindo a versão
antiga, bem mais alongada.
Além da identidade visual para suas
motocicletas, a empresa utiliza um logotipo corporativo, idêntico ao da
marca, mas com a palavra COMPANY ao invés de CYCLES.
Os slogans
So screw it, let’s ride. (2008)
Live by it. (2006)
The Legend Rolls On. (A lenda continua rodando)
Live to Ride, Ride to Live. (Viva para rodar, rode para viver)
The Road Starts here. It never Ends. (A estrada começa aqui, mas nunca acaba)
American by birth. Rebel by choice. (Americana de nascimento. Rebelde por escolha)
Until you’ve been on a Harley-Davidson, you haven’t been on a motorcycle. (Se você nunca andou em uma Harley-Davidson, então nunca andou em uma moto)
If i have to explain, you wouldn’t understand. (Se eu tiver que explicar, você não vai entender)
Soul: That is the Difference. (Alma: essa é a diferença)
A Legend Can’t Stand Still. (Uma lenda não pode ficar parada)
It’s time to ride. (É hora de rodar)
A Rolling Testament to Staying True.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 28 de abril de 1903
● Fundador: William Harley e Arthur Davidson
● Sede mundial: Milwaukee, Wisconsin
● Proprietário da marca: Harley-Davidson, Inc.
● Capital aberto: Sim (1986)
● Chairman & CEO: Keith Wandell
● Faturamento: US$ 5.58 bilhões (2012)
● Lucro: US$ 623.9 milhões (2012)
● Valor de mercado: US$ 12.1 bilhões (junho/2013)
● Valor da marca: US$ 3.857 bilhões (2012)
● Fábricas: 7
● Concessionárias: 1.550
● Vendas globais: 249.849 unidades (2012)
● Presença global: + 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 6.400
● Segmento: Motocicletas
● Principais Produtos: Motocicletas, acessórios e roupas
● Ícones: A imagem de rebeldia, o logotipo e o ronco de suas motos
● Slogan: So screw it, let’s ride.
O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca HARLEY-DAVIDSON está avaliada em US$ 3.857 bilhões,
ocupando a posição de número 96 no ranking das marcas mais valiosas do
mundo. A empresa também ocupa a posição de número 449 no ranking da
revista FORTUNE 500 de 2013 (empresas de maior faturamento no mercado
americano).
A marca no mundo
Em 2012, a HARLEY-DAVIDSON
comercializou quase 250 mil motocicletas em mais de 100 países,
oferecendo aproximadamente 20 modelos diferentes (entre eles os famosos
Fat Boy, The Sportster, Electra Glide, além da linha CVO, preparada pela
Custom Vehicle Operations, especializada na customização de
motos na própria fábrica da empresa) através de seus mais de 1.500
pontos de vendas, contando com uma força de trabalho de 6.400 pessoas.
Depois das motocicletas (que responde por algo em torno de 65% do
faturamento) e partes e acessórios (8% do faturamento), a marca vende
atitude, comercializando roupas e acessórios. Somente a licença de
utilização do logotipo e da marca HD gerou para a empresa em 2012 uma
arrecadação de aproximadamente US$ 300 milhões.
Você sabia?
● A primeira fábrica da marca fora dos Estados Unidos foi inaugurada na cidade de Manaus no ano de 1998.
●
Nos Estados Unidos, uma grande parte das policias estaduais, tem
enormes frotas de HARLEY-DAVIDSON. A primeira delas foi vendida para o
departamento de polícia de Detroit em 1908.
As fontes:
as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa
(em várias línguas) www.harley-davidsonfootwear.com/, revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e
Isto é Dinheiro), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em
Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações
devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo
Finance e Hoovers).
O que é Harley-Davidson® Footwear?
HARLEY, HARLEY-DAVIDSON e o Bar & Shield Design são algumas das marcas da H-D U.S.A, LLC © 2015 H-D e suas filiais. Todos os direitos reservados. Wolverine World Wide, Inc. é uma licenciada da Harley-Davidson Motor Company.
Wolverine World Wide, Inc. é um comerciante mundial de calçado de marca. Com uma presença global estabelecida que se estende por cerca de 200 países e territórios, bem como uma infra-estrutura sólida, Wolverine Worldwide é dedicada ao avanço Harley-Davidson® Calçado.
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